Mato Grosso do Sul registra a terceira menor taxa (5,2%) de desemprego do país, no 2º trimestre de 2022. Além disso, o Estado é um dos que possui a menor porcentagem de população trabalhando por conta própria (22,6%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE).
Segundo o IBGE, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).
Por outro lado, as menores foram de, respectivamente, Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Segundo o levantamento do IBGE, a taxa de desocupação apresentou queda em 22 unidades da federação no 2º trimestre de 2022.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, percebe-se que todos os 27 estados tiveram queda significativa da taxa de desocupação.
Em escala nacional, o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%.
Os maiores percentuais são, respectivamente, do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%).
Enquanto isso, os estados com menores percentuais de trabalho por conta própria são, respectivamente, Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).
A pesquisa mostra, ainda, que, no 2º trimestre de 2022, 73,3% dos empregados do setor privado tiveram a carteira assinada, com destaque para Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%).
Mato Grosso do Sul acompanha um percentual próximo da média nacional, com 76,2% de empregados com carteira entre os empregados do setor privado.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. Segundo o PNAD, as maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%).
Já as menores taxas são de Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).
Nesse ranking, Mato Grosso do Sul também acompanha a média nacional, com 34,3% da população ocupada na informalidade.
A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.