Tesouro Nacional classifica do Mato Grosso do Sul como estado capaz do pagar suas contas, adquirir empréstimos, promover ambiente bom para negócios públicos e privados. O CAPAG, órgão do governo federal que faz análise de conduta dos estados quanto às suas gestões financeiro/administrativo, classificou o estado com a nota B.
“A” e “B” permitem a contratação de empréstimos a juros baixos e com garantias da União. Já as notas “C” e “D” indicam “alto risco” e tornam estados e municípios inelegíveis para operações de crédito.
Segundo o governador Azambuja, em 2015, o estado tinha a nota D, que demonstrava risco para investimentos públicos e privados. Em 2016, a nota passou para C, e no ano passado, a nota passou para B.
Com essa nota, o Governo do Estado pode contrair empréstimos junto ao governo e outros órgãos federais, mas Azambuja disse que o estado goza de tranquilidade fiscal e que empréstimos de qualquer natureza, estão descartados.
Para o Governador, a gestão fiscal e os investimentos em infraestrutura foram decisivos para a nota melhorar. Para ele, a meta de 2022 é buscar o nível máximo, nota A.
Disse ainda que “‘Mato Grosso do Sul foi além do equilíbrio, alcançou condições para avançar mais, saindo da condição de negativado a Estado com solidez fiscal, permanecendo de pé tanto no período da retração econômica, entre 2015 e 2016, quanto na crise pandêmica. A responsabilidade na gestão fez com que MS recuperasse não só a capacidade de investir, mas também de pagar as contas e fazer entregas à população”. (Fonte: Portal do Conesul, texto Walter Azzolini, Assessoria)