Nos últimos 10 anos, Campo Grande publicou 125 decretos de desastres provocados pela chuva, o que coloca o município com maior número de decretações de todo o Brasil. O Estado também tem os outros quatro municípios mais afetados no País - Coronel Sapucaia (125), Nioaque (83), Rio Verde de Mato Grosso (65) e Ivinhema (63).
Os demais, entre os 10 mais afetados, são Santa Cruz do Sul (RS), Mafra (SC), Juiz de Fora (MG), São Bento do Sul (SC) e Jaraguá do Sul (SC).
Segundo levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios), entre 2013 e 2023, Mato Grosso do Sul teve prejuízo de R$ 21,9 bilhões, provocado por desastres ambientais. Neste mesmo período, apenas R$ 61.228.466 foram pagos pela União, para conter os impactos da natureza, cerca de 0,3% do total.
A Capital também lidera lista de anormalidades, no geral. Desde 2013, a cidade foi acometida por diversos desastres, sendo 83 decretações decorrentes de tempestades e, por outro lado, quase com a mesma quantidade de decretações, a população também sofreu com a “baixa umidade do ar” - esta correspondeu a 82 decretações.
Em seguida, Coronel Sapucaia (209), Nioaque (81) e Rio Verde de Mato Grosso (80) possuem os maiores registros.
Entre 2013 e 2023, foram mais de 2,1 mil decretos municipais de situações de anormalidade, em território sul-mato-grossense. Apenas neste ano, já são 19, segundo a CNM. As chuvas do final de fevereiro fizeram, ao menos, 11 cidades decretarem situação de emergência.