SÁBADO, 16 DE AGOSTO DE 2025

Campo Grande lidera geração de empregos formais em MS no 1º semestre


Campo Grande, inclusive, lidera em Mato Grosso do Sul no número de admissões nos primeiros seis meses do ano. Foram 79 mil contratações, frente a 72.813 desligamentos, o que resultou no superávit de 6.307 vagas formais. O Observatório do Mercado de Trabalho da Capital ressalta que essa movimentação representou um crescimento de 2,55% no período.

O relatório semestral do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) aponta a continuidade de um bom momento para o mercado de trabalho em Campo Grande. De acordo com a análise do período, o município registrou 6.307 empregos formais no saldo positivo, com mais admissões do que desligamentos — reflexo direto de um ambiente que favorece a geração de oportunidades.

 

Campo Grande, inclusive, lidera em Mato Grosso do Sul no número de admissões nos primeiros seis meses do ano. Foram 79 mil contratações, frente a 72.813 desligamentos, o que resultou no superávit de 6.307 vagas formais. O Observatório do Mercado de Trabalho da Capital ressalta que essa movimentação representou um crescimento de 2,55% no período.

 

“A FUNSAT tem trabalhado para fortalecer a intermediação de mão de obra e ampliar o acesso da população às oportunidades. Esses resultados demonstram que estamos no caminho certo, com ações que aproximam o trabalhador das vagas e qualificações exigidas pelo mercado”, explicou o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), João Henrique Lima Bezerra.

 

A Funsat também é responsável pela gestão do Observatório do Mercado de Trabalho e pela agência de intermediação de empregos, que divulgou cerca de 9 mil novos anúncios no período. Conforme a Diretoria de Vagas e Emprego, o cenário apresentado é positivo no que se refere à geração de oportunidades na Capital.

 

“Temos feito um trabalho estratégico junto aos empregadores e trabalhadores, com foco na identificação de perfis profissionais e ocupações mais demandadas. O setor de Serviços, por exemplo, tem absorvido trabalhadores com formação técnica e ensino superior, o que também sinaliza uma transformação no perfil das vagas”, relatou Denize Morais, titular do departamento.

 

Outro dado relevante do estudo, considerado pelo setor de análises da Funsat, diz respeito à permanência média no emprego, que foi de 15,4 meses em Campo Grande.

 

Segmentos com proeminência têm liderança de Serviços

 

Entre os cinco grandes setores econômicos avaliados, três lideraram a geração de empregos no semestre: Serviços, Construção Civil e Comércio.

 

O setor de Serviços foi o mais representativo, com 3.661 vagas criadas, correspondendo a 58% do saldo total de empregos formais. Houve destaque para contratações nas áreas de Educação, Informação e Comunicação, além de Atividades financeiras, imobiliárias e administrativas.

 

 

Na Construção Civil, o saldo positivo foi de 1.291 postos de trabalho, impulsionado pelo avanço de obras em edifícios, infraestrutura urbana e serviços especializados, como preparação de terrenos e acabamento.

 

O Comércio registrou 503 novas vagas, com maior crescimento no setor atacadista. Completam a lista a Agropecuária, com 439 novos postos, e a Indústria, com saldo de 413 empregos.

 

O Observatório reforça que Campo Grande se manteve como o município que mais gerou empregos formais em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre, sendo responsável por 26,5% das 23.738 novas vagas criadas no Estado. Na sequência do ranking estadual aparecem Inocência (1.958) e Três Lagoas (1.510).

 

Último mês confirma a tendência

 

No mês de junho, a Capital manteve desempenho positivo, com saldo de 366 novos postos de trabalho.

 

O setor de Serviços novamente liderou, com 199 vagas criadas, seguido pela Agropecuária (123), Comércio (50) e Indústria (13). O único setor com saldo negativo foi a Construção Civil, que registrou uma redução de 19 postos no mês.


Fonte: campogrande.ms.gov.br